sábado, 14 de setembro de 2013

Poetas insanos
Deuses humanos
Brilhos cintilantes
Olhos marejantes de tanto chorar
Traços perfeitos
Sujeitos sem jeito
A desabrochar
Busca infame...

Corpo, mente doente
Há de curar

Jobson Barbosa
12/09/2013

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Sirenes tocam, Irenes correm, ficam Marias
Tantos toques, tantos nomes, tantas palavras
Quedas constantes e num instante as avarias
Ai se eu soubesse
Nesse intenso sobe e desce
Uma luz acenderia
Iria andar, procurar e quem sabe até encontrar essa tal alegria


Jobson Barbosa
12/9/2013 14:33

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Um ser eu


Um ser eu

Diante de tudo que sinto

Jamais direi que minto

Chego a dizer que não estou

Porém todos sabem quem sou

Vivo, sinto, penso...

Dispenso todas as vertentes de uma vida que não mente

O que será que essa vida sente?

Estaria ela dormente?

Continuo mentindo e desperto

Sei que não sou esperto

Tudo é tão distante

Num piscar, num instante

Olho pra trás nesse momento

Paro, penso e digo que não aguento

 

terça-feira, 14 de agosto de 2012

domingo, 11 de março de 2012

Eu e Seu Fulano

Eu e Seu Fulano
Na ida ao meu trabalho
Eu cheguei na estação
Pra fazer meu intinerario
Dentro do mesmo busão
Cansado pra caralho
Eu nem imaginava
Que num dia como outro
Uma surpresa me esperava
Sentou ao meu lado um velho caboclo
De um jeito me olhava
Parecia que era louco
Nessas trocas de olhares
Ele sorriu um pouco
Quando menos esperava
Ouvi seu vozeirão rouco
Eu te digo meu rapaz
Lá pras bandas de Tanquinho
Tenho minha roça pequena
Vou vivendo com jeitinho
Já vi de tudo nessa vida
Lá eu crio, planto e tenho minha comida
No início relutei
Pensei em não prosear
Sua simpatia era tanta
Resolvi arriscar
Veja esse menino
Tá vendo aquele coqueiro?
Lá na minha roça tem uma ruma que dá dois ou três inteiros
Certo dia um rapaz
Subiu no mais alto da região
O pior aconteceu
Quando ele espatifou no chão
Isso não é lenga-lenga
Um buraco se abriu
O moleque ficou capenga
Foi difícil acreditar
Mas continuei proseando
A viagem fica curta
Quando estamos conversando
Lá vem o caboclo de novo
Com as suas histórinhas
Desse vez ele contou
Sobre a tal de uma bichinha
Mas não era uma bichinha
Era a tal de uma bicha grande
Ele avistou a criatura
Lá nas bandas da Serra Grande
Foi difícil de medir
Com as suas mãos castigadas
A danada da cascavel
Era muito exagerada
O tempo passa rápido
É chegada a minha hora
De descer do meu busão
Pra sempre vou embora
Até Seu Fulano
Foi um prazer conhecer
Homem simples e diferente
Nas andanças dessa vida
Eu me bato com cada gente
Jobson Ferreira Barbosa escreveu esse texto numa manhã nublada do dia 1/3/2012.
A história é verídica e eu dedico a meu filho João Pedro que é um excelente contador de histórias.

sábado, 22 de outubro de 2011

A Partida



A Partida

Vou embora dessa vida
Vou embora
Vou pra sempre
O que eu quero é ser feliz
Não me importo com essa gente
Tô partindo pro outro lado
O que eu quero é ser amado
Vou andando
Vou sem dó
Eu prefiro é ficar só
Que se dane esses imundos
Eu vou viver no meu mundo
Estou partindo com certeza
Não preciso de tristeza
Lá adiante não tem maldade
Ainda há tempo de encontrar a danada da felicidade...

Jobson Ferreira Barbosa teve um momento de inspiração e voltou a escrever depois de longos meses...
Feira de Santana, 22 de outubro de 2011.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Confissões

Confissões

Eu já rodei todo esse mundo
Viajei pelo real
E com a tal da Internet
Mergulhei no virtual
Conheci lugares distantes através de um cartão postal

Eu já sonhei e fiz sonhar
Muitas vezes tive que acordar
A realidade era outra
Eu não podia parar

Traí e fui traído
Quantas e quantas vezes subtraí sentimentos e tive os meus subtraídos

Eu já bebi e me embriaguei
Droguei e fui drogado
Nesses dias tão estranhos
Aconteceu o inesperado

Confesso que tudo isso é pouco
Para um homem despreparado

Nessas andanças da minha louca vida
Eu confesso que preciso ser feliz
Que preciso ser amado